“A Culpa é do Cérebro” com Dr. Aldo Tumolin Jr.

“A Culpa é do Cérebro” com Dr. Aldo Tumolin Jr.

Este vídeo é um episódio do programa Clube do Livro da IPP TV, nele você verá um bate-papo com o Dr. ALdo Tumolin, médico e conselheiro bíblico, foi o tradutor do livro ”A Culpa é do Cérebro?”, de Edward T. Welch, publicado pela editora Peregrino.

Enxergando problemas cerebrais por meio das lentes das Escrituras, Edward T. Welch faz distinção entre os distúrbios cerebrais genuínos e os problemas enraizados no coração. Entender essa distinção permitirá que cristãos que pessoal ou profissionalmente enfrentam ou discutem esses problemas em si mesmos ou em outras pessoas, devem estudar e dialogar com este livro.

A IPP TV é um ministério da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, acesse o canal da IPP TV no Youtube (AQUI) para conhecer este e outros programas.

A Culpa é do Cérebro?

Distinguindo desiquilíbrios químicos, distúrbios cerebrais e desobediência

Pesquisas sugerem que mais e mais comportamentos são causados pela função ou disfunção cerebral. Mas é sempre legítimo culpar o cérebro pelo mau comportamento? Como posso saber se o “meu cérebro me faz fazer isso”? Enxergando problemas cerebrais por meio das lentes das Escrituras, Edward T. Welch faz distinção entre os distúrbios cerebrais genuínos e os problemas enraizados no coração. Entender essa distinção permitirá que pastores, conselheiros, famílias e amigos ajudem os outros – ou a si mesmos – a lidar com as suas lutas e responsabilidades pessoais. Enquanto se concentra em alguns distúrbios comuns, Dr. Welch apresenta um conjunto de medidas práticas adaptáveis a uma série de condições, hábitos ou vícios.

Não tenha medo de suas fraquezas

Não tenha medo de suas fraquezas

Não tenha medo de suas fraquezas – Deus supre toda a força de que você necessita. Tenha medo daqueles momentos em que você se sente forte e independente.

Paul Tripp

Admita, você não gosta de se sentir fraco. Não é nada agradável ser a última pessoa a ser escolhida para o time da escola. É embaraçoso quando nos fazem uma pergunta que não sabemos responder. É frustrante não ser capaz de encontrar o melhor lugar para colocar os móveis que você acaba de comprar.

É terrível esquecer aquela nota importante ou o nome de um bom amigo. É humilhante falhar numa tarefa que nos foi confiada, deixar a bola cair, ou fazer uma promessa e não ser capaz de cumpri-la. Nenhum de nós gosta de se sentir perdido, ou de esquecer o número do telefone de alguém. Todos nós odiamos aqueles momentos em que nos sentimos desqualificados e despreparados.

Não nos agrada o ficarmos confusos e não sabermos algo, o que quer que seja. Cobiçamos os músculos e os cérebros dos outros. Odiamos sentir medo e desejamos sempre ter mais coragem. Sentimo-nos pequenos diante dos heróis. Diante das realizações alheias, ficamos anos a perguntar se temos feito algo para merecer semelhante honra.

Não gostamos de enfrentar a verdade de que somos todos fracos em nosso viver. Mas trata-se de uma condição universal da humanidade. Num mundo em que cada um vive por si, onde é preciso a cada um encontrar seu próprio lugar ao sol e construir sua vida de forma independente, a fraqueza é algo a ser temido.

Num mundo em que cada um só se preocupa consigo mesmo, tendo sempre como alvo seus próprios pensamentos, sua maneira particular de viver, suas realizações, a fraqueza é algo a ser evitado. Mas eis o que precisamos entender. Fraqueza não é o maior perigo a ser evitado. O que precisamos realmente evitar são as enganosas sensações do poder. São estas ilusões de poder e de independência, que de fato são perigosas.

Você está confuso? O fato é que todos somos fracos. Fracos em sabedoria, fracos em força e fracos em justiça. O pecado nos enfraqueceu o coração e as mãos, nos fazendo pateticamente frágeis e sem entendimento em muitas coisas. Mas a graça de Deus faz com que não temamos mais nossas fraquezas.

O Deus da graça, que nos chama, e nos chama a uma vida para ele, nos abençoa com toda a força de que necessitamos para fazermos o que ele nos tem chamado para fazer. A maneira de adquirirmos aquela força é admitindo que não temos força nenhuma. A graça nos liberta de sermos devastados, a tal ponto de não confiarmos mais em nós mesmos, porque nos conecta àquele que é digno de toda nossa confiança, e que sempre nos dará o que necessitamos.

“Uns confiam em carros, e outros em cavalos, mas nós faremos menção ao nome do Senhor nosso Deus. Eles se encurvam e caem; nós, porém nos levantamos e nos mantemos de pé”

(Salmo 20.7-8)

Para estudos e encorajamento leia: Salmo 27

Devocional extraída do livro “As Misericórdias do Senhor Renovam-se a cada manhã”

As manhãs podem ser difíceis. Às vezes, apenas um pão com manteiga e uma xícara de café forte não são suficientes. Oferecendo mais do que uma dose a mais de cafeína, o autor best-seller Paul David Tripp quer energizá-lo com um estimulante mais potente que se possa imaginar: o evangelho. Esqueça “mudar de comportamento” ou aforismos tipo sentir-se bem. Tripp sabe que o que realmente precisamos é um encontro com o Deus vivo. Então, estaremos preparados para confiar na bondade de Deus, confiar na sua graça e viver para a sua glória a cada dia.

Israel e os conflitos na Palestina

Israel e os conflitos na Palestina

 

A Falsa equivalência moral entre o terrorismo palestino, o holocausto e as respostas de Israel

Alan Dershowitz

Mais de 1 milhão de crianças, 2 milhões de mulheres e 3 milhões de homens judeus foram mortos na Europa no holocausto promovido pelos nazistas, pelo simples fato de serem judeus. Mas muitos na tentativa de defender a causa palestina, tentam criar uma falsa equivalência entre as situações atuais e o passado.

Veja alguns dos ataques terroristas contra israelenses e judeus feitos nos últimos anos: 

    • 18 crianças e seus professores foram fuzilados num jardim da infância;
    • 27 crianças e professores foram mortos numa escola de ensino fundamental;
    • 26 civis foram mortos num centro de comunidade judaica;
    • 47 passageiros civis de um avião suíço que se dirigia para Israel foram mortos;

E assim se segue uma enorme lista, com dezenas de ataques resultando em centenas de civis brutalmente mortos, até chegarmos ao ápice da ação terrorista do Hamas em outubro de 2023, onde:

    • 1.200 civis, entre adultos, idosos e crianças foram mortos, pelo simples fato de serem judeus.

Esta matança encomendada de crianças, de idosos e de outros cidadãos vulneráveis não tem nenhuma justificativa moral.

Para algumas pessoas é importante acreditar que toda a moralidade é essencialmente relativa, e que não há mal absoluto no mundo. Mas há verdadeiro mal no mundo, e alvejar deliberadamente crianças, como também mulheres e idosos, com base em sua etnia ou origem nacional, é puro mal, absolutamente sem justificativa.

Deixar de reconhecer tal terrorismo como puro mal é um convite ao relativismo pleno. Se é permissível alvejar bebês e crianças só por serem judeus. Existe algo que se encontra além do limite aceitável?

Mas por que tantos insistem em estabelecer uma equivalência moral? E por que tantas pessoas descrevem o pior dos males – alvejar deliberadamente crianças – com termos aparentemente positivos como “luta pela liberdade”, enquanto descrevem esforços razoáveis para impedir esses males semelhantes ao nazismo como o próprio nazismo?

Toda escola razoável de filosofia, teologia, jurisprudência e senso comum distingue ente alvejamento deliberado de civis e a morte inadvertida e colateral destes civis no alvejamento de terroristas que se escondem entre os civis. Criar uma equivalência moral entre tais atos é no fim das contas se aliar ao mal.

Alguns pordem argumentar “mas Israel usa de força desproporcional contra os Palestinos”, porém o argumento que estou expondo não afirma que dois erros produzem um acerto. Sempre é possível encontrar erros em ambos os lados.

O argumento – trata-se de um argumento precípuo para civilizações e a justiça – é que o conceito de erros nem sempre é uma questão de grau; há diferenças qualitativas entre erros não intencionais e erros propositais. Dois civis mortos não são moralmente equivalente se um deles foi escolhido para alvo de assassinato e a morte do outro foi infeliz consequência dos melhores esforços, incluindo riscos para os próprios soldados, para impedir o assassinato de civis.

Os dois erros, assim como a morte de dois pacientes de hospital por excesso de drogas para tratamento de câncer também é um erro. Mas qualquer um que não possa, ou não queira distinguir entre um caso em que um paciente negro recebeu deliberadamente a dose excessiva das mãos de uma enfermeira racista e o outro caso em que o paciente morreu depois de uma agressiva terapia de câncer, que ele sabia ser de alto risco, ou esta pessoa é moralmente cega ou intencionalmente intolerante.

Todos entendem a diferença e todos acreditam nela em quaisquer outros contextos. Mas, quando se trata de Israel, a simples inteligência e a moralidade básica são suspensas por alguns que insistem em julgar o Estado judeu usando um duplo critério.

Artigo baseado num trecho do livro “Em defesa de Israel: a verdade por trás dos conflitos no Oriente Médio”

Neste livro, o autor apresenta esta defesa – não de toda política e ação de Israel, mas de seu direito básico de existir, de proteger seus cidadãos do terrorismo e de defender suas fronteiras de inimigos hostis. O autor procura apresentar uma descrição realista de Israel, com todas as suas rugas, como uma democracia multiétnica florescente, em muitas maneiras semelhantes aos Estados Unidos, que oferece a todos os seus cidadãos – quer sejam judeus, muçulmanos ou cristãos – maior qualidade de vida e mais oportunidades do que qualquer nação áreabe ou muçulmana.

A Relação da Teologia com o Aconselhamento?

A Relação da Teologia com o Aconselhamento?

Qual é a Relação da Teologia com o Aconselhamento?

Jeremy Lelek

Ron Hawkins e Tim Clinton afirmaram a natureza imperativa da Bíblia no cuidado do conselheiro para com os outros. Eles afirmam: “Acreditamos que o futuro do aconselhamento eficaz pertence àqueles que ousam se aproximar mais do coração de Deus e aplicar estratégias de tratamento firmemente ancoradas nas Escrituras e na revelação divina.”

Concordo com Clinton e Hawkins e quero acrescentar que para aplicar as Escrituras adequadamente, os cristãos precisarão se engajar no trabalho diligente de desenvolver uma estrutura teológica sólida a partir da qual operar. Sem essa estrutura, a capacidade de um conselheiro de aplicar as riquezas da Palavra de Deus torna-se extremamente limitada. Sem uma teologia sã, os conselheiros tornam-se vulneráveis ao uso inadequado das Escrituras ou, pior ainda, oferecem conselhos que são heréticos ou antitéticos à doutrina bíblica.

Discutir teologia pode desencadear um bloqueio mental para alguns. Muitas pessoas presumem que a teologia nada mais é do que uma busca intelectual, seca e sem emoção, do conhecimento bíblico. Há muitos que podem erroneamente ver o propósito de estudar a teologia como, simplesmente adquirir fatos de dentro da Bíblia para seu próprio benefício. Para indivíduos apaixonados em ajudar os outros em um nível relacional, essa perspectiva de desenvolvimento teológico, certamente se tornará entorpecente, entediante e estéril. Felizmente, no entanto, a teologia não é simplesmente aprender dados por causa dos dados de aprendizagem. A teologia informa a visão de mundo das pessoas, molda suas práticas de aconselhamento e as pressiona mais profundamente em um cuidado mútuo. John Frame ajuda os conselheiros bíblicos a se conectar a uma perspicácia teológica no trabalho de cuidar da alma. Ele escreve: “o trabalho da teologia não é reproduzir a ênfase das Escrituras (para fazer isso, seria necessário o teólogo apenas citar a Bíblia de Gênesis a Apocalipse), mas em aplicar as Escrituras às necessidades das pessoas.” De acordo com Frame, o propósito da teologia é interpessoal.

Primeiro, a teologia cristã pressupõe a auto existência de Deus, que transmitiu a sabedoria através da sua Palavra, para que aqueles que são salvos pela sua graça, possam conhecer e viver para ele. Portanto, estudar as Escrituras traz glória a uma pessoa quando as pessoas se relacionam com sua revelação divina. Quando as pessoas mergulham na Palavra de Deus, elas têm o privilégio de buscar sabedoria eterna proveniente dele e, dessa sabedoria, aprendem sobre seu lugar e propósito no universo. As pessoas recebem compreensão relativa à sua origem, projeto, lutas, sofrimento, esperança e propósito. A capacidade das pessoas de entender corretamente essa sabedoria também é interpessoal; é o Espírito Santo que os capacita com olhos para ver, ouvidos para ouvir e corações ansiosos para buscar a Deus.

Em segundo lugar, a teologia também informa as pessoas sobre como elas podem servir melhor às necessidades dos outros. Estudar teologia é uma preparação para se tornar um conselheiro sábio e habilidoso. O objetivo da teologia não é simplesmente coletar dados das páginas da Bíblia; antes, é considerar como as pessoas podem efetivamente amar e servir a crentes e não crentes com os tesouros que eles extraem da verdade sagrada. Se o estudo teológico é um esforço interpessoal, alguns podem perguntar: quem está qualificado para estudar teologia? Ao contrário do que muitos podem supor, estudar teologia não é uma prática exclusiva do treinamento pastoral.

Todos os cristãos são livres e encorajados a participar no estudo e debate teológico. Wayne Grudem escreve:

Estou convencido de que há uma necessidade urgente na igreja hoje para uma compreensão muito maior da doutrina cristã ou teologia sistemática. Não apenas pastores e professores precisam entender a teologia em maior profundidade – a IGREJA INTEIRA também necessita. Um dia, pela graça de Deus, poderemos ter igrejas cheias de cristãos que possam discutir, aplicar e VIVER os ensinamentos doutrinários da Bíblia tão prontamente quanto eles podem discutir os detalhes de seus próprios trabalhos ou hobbies – ou a sorte de sua equipe esportiva favorita ou programa de televisão.

Wayne Grudem

Teologia é sobre uma vida vivida diante de Deus dentro de uma comunidade de irmãos. Virginia Holeman escreve:

A teologia cristã tem um conteúdo particular (Deus e a vida centrada em Deus), que é derivada de materiais de origem particulares (a Bíblia, história da igreja e tradições cristãs), para propósitos particulares (para que Deus seja glorificado da maneira que os seguidores de Cristo vivem). No sentido mais amplo, a teologia molda quem somos e como vivemos, ajudando-nos a entender melhor quem Deus é e como podemos viver juntos como membros da família de Deus neste mundo que Deus criou e ama.

Virginia Holeman

Teologia não é mera informação, é a verdade divina destinada a moldar os corações e as vidas das pessoas à medida que são apresentadas ao Senhor da criação. O Dr. Jay Adams enfatizou como o aconselhamento e a teologia são inseparáveis. Ele argumentou que as duas disciplinas são “orgânicas” e que “o aconselhamento não pode ser feito fora dos compromissos teológicos.” Ele ofereceu excepcional sabedoria sobre esse assunto em uma época em que pouca atenção estava sendo dada às Escrituras dentro da disciplina da psicologia. Ele avisou: 

Todo ato, palavra (ou falta deles) implica compromissos teológicos. Por outro lado, o estudo teológico leva a implicações de aconselhamento. A tentativa de separar os dois não deve ser feita; eles não podem ser separados sem violentar os dois. A separação é tão antinatural (e perigosa) quanto à separação do espírito do corpo. Parafraseando James, podemos dizer que o aconselhamento, sem teologia, está morto.

Jay Adams

Os cristãos fariam bem em aplicar meticulosamente essas palavras em seu desenvolvimento contínuo. É essa profunda convicção que tem motivado homens e mulheres nas últimas décadas a criar e aperfeiçoar continuamente uma rica teologia no cuidado da alma.

Trecho extraído do livro: Fundamentos do Aconselhamento Bíblico: Raízes, Crenças e Futuro por Jeremy Lelek

Em Fundamentos do Aconselhamento Bíblico Dr. Jeremy Lelek oferece uma abordagem abrangente ao aconselhamento bíblico, inicialmente traçando a história do movimento, explorando seus princípios básicos e, finalmente, fornecendo uma visão útil para o futuro do aconselhamento bíblico. Fundamentos do Aconselhamento Bíblico incentiva conselheiros mostrando que o uso da Bíblia é central para suas práticas e desenvolvimento.